Cesto de cipó ambé e fungo përɨsɨ.
 
Cada cesto produzido por mãos Yanomami carrega sabedoria ancestral e guardam uma linda história de sua cosmologia e vida cotidiana.
 
Os grafismos utilizados e linhas circulares presentes em suas cestarias representam a disposição de suas casas (xapono) que se ampliam espacialmente as áreas de caça e plantio, além de representações do couro das cobras Jibóia e Sucuri
Feito de cipó ambé e entremeado pelo fungo përɨsɨ, os cestos Yanomami possuem um brilho natural, resistente e inédito para a ciência convencional.
 
Muito confundido com plástico, o fungo përɨsɨ possui uma estrutura que se assemelha a uma raíz e sua devida descrição ocorreu apenas em 2019, através do livro: Përɨsɨ — o fungo que as mulheres yanomami usam na cestaria. Foi então que a descoberta das mulheres Yanomami ajudou a ciência convencional na identificação de uma nova espécie de fungo. 
 
"Segundo relatos das próprias Yanomami da região de Maturacá, o uso do përɨsɨ na cestaria, inédito entre povos indígenas, remonta à década de 1970, e não a tempos imemoriais como era de se imaginar. Ou seja, utilizar um fungo escuro, de até um metro de comprimento, resistente e brilhante pode ter sido uma solução recente e inovadora para, em última instância, mudar toda a cadeia produtiva do artesanato local."
 
Fontes: Instituto Socioambiental, Povos Indígenas do Brasil, Rede ARTESOL e Sebrae.
 
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** Imagens meramente ilustrativas, acessórios de decoração não acompanham o produto **